Shirley Manson fala abertamente sobre problemas com automutilação e “síndrome do impostor” ~ Curte Rock

Shirley Manson, líder do Garbage, falou abertamente sobre sua experiência com automutilação e com a “síndrome do impostor”. Em novo artigo para o New York Times, Manson compartilhou sua história e explicou que começou a se cortar durante a adolescência, em um relacionamento tóxico.

“De repente percebi que eu era muito maior do que a situação na qual eu estava. Na minha cabeça, a vida tinha se tornado maior e mais expansiva. O problema com qualquer prática de automutilação, é claro, é que uma vez que você escolhe começar com ela, você se torna melhor nisto, mais eficiente,” contou.

Após o término do relacionamento, Shirley Manson parou com a automutilação, mas confirmou que voltou a se sentir da mesma maneira durante a turnê do Garbage do álbum “Version 2.0”. Ela ainda falou que se sentia como uma “fraude” neste período:

“Eu estava sob uma imensa pressão física e mental. Eu era como uma ‘it girl’ da mídia e, como resultado disso, eu era convidada para estampar capas de jornais e revistas de moda em todo o mundo, uma intensidade a qual eu não experimentava desde que eu era uma jovem, na puberdade. Eu sofria de uma ‘síndrome do impostor’ extrema, constantemente me comparando com meus concorrentes e acreditava piamente que eles faziam tudo certo e eu fazia tudo errado.”

Manson também confessou que conseguiu “resistir a compulsão para se automutilar novamente” e se esforçou para deixar para trás as frustrações, comparações doentias e sentimentos destrutivos. A estrela finalizou seu artigo com um poema de Stanley Kunitz, “The Layers”.

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