AS DRAMATIC HOMAGE: Confira ótima entrevista para o Fanzine Mosh

1) O As Dramatic Homage é uma banda que sempre surpreendeu o público em geral, pela qualidade e originalidade de seus trabalhos. Isto se consolidou mais ainda, quando vemos que o último trabalho de vocês, o excelente EP “Enlighten” ainda é citado pela mídia como um trabalho de excelência, mesmo já tendo sido lançado já há algum tempo. Como vocês analisam toda essa repercussão?

Alexandre Pontes – Primeiramente muito obrigado por essa importante oportunidade em poder figurar nosso trabalho no Fanzine Mosh e por suas palavras, fico lisonjeado. Bem, quando você está envolvido no processo de composição, gravação e em seguida o lançamento de um material claro que você deposita expectativas de que tudo possa ser bem aceito, mas eu também não fico preso a esse tipo de ideia, até as críticas negativas podem ser construtivas, obviamente se houver bom senso por parte de quem resenha o trabalho.

Mas a repercussão foi muito satisfatória sim pois percebi que os pontos chaves de evolução do nosso trabalho anterior ( Crown de 2012) para o EP foram visíveis aos olhos críticos de forma muito positiva e isso me deixou muito contente, com aquele sentimento de que o esforço valeu a pena e saber que as pessoas se identificaram com o material pelas nuances oferecidas nas músicas em toda aquele aspecto intenso e introspectivo, isso sempre gera mais motivação para dar um passo á frente na caminhada musical.

2) Você acredita que com essa repercussão toda, o objetivo e a ideia de “Enlighten” foi bem entendida e aceita pelo público?

Alexandre Pontes – Para as pessoas que já acompanhavam nossa jornada creio que sim, algumas pessoas não chegam e expressam isso diretamente, mas por todos que se manifestaram em relação ao trabalho foram de forma muito gratificante e saber que parte de um público e até pessoas de outras bandas dentro e fora do nosso estado curtiram me deixou bastante contente. As resenhas que tivemos são uma parte das referências também, sobre essa compreensão e aceitação do trabalho, para as pessoas que descobriram a banda e nosso trabalho depois do lançamento do ep e que se identificaram acho que foi mais pelo fato de aparentemente ter sido algo um pouco diferente para elas, não que fosse original, mas talvez interessante.

3) A originalidade dos seus trabalhos, são reflexos de suas influências e de suas experiências adquiridas através de anos batalhando na cena. Vocês acham que na atualidade, as bandas estão conseguindo demostrar suas influências sem se mostrarem “cópias” ou a criatividade no Metal se esgotou por completo?

Alexandre Pontes – Eu sou de uma época bem diferente dessa atual em que a heavy metal em geral passa por tantas coisas que nem sempre considero benéficas ao estilo e com isso ele sofreu uma caída em alguns aspectos ao longo de uns anos para cá. Mesmo não acompanhando a cena mundial do metal com tanta frequência atualmente o pouco que vejo ou me atento é que tem muitas bandas de qualidade sim, mas essa questão de demonstrar as devidas influências é mais uma particularidade de cada um então é uma questão da busca do som que quer fazer sem se preocupar se é ou não igual ou parecido com outras bandas. O Metal nunca vai deixar de ser criativo, porém é um fato que isso não será mais o foco para alguns, para mim tudo se baseia no propósito de cada um com sua música e honestidade com o que se quer fazer e se sinta bem.

4) Não acreditam que estamos vivendo uma fase “mais do mesmo”?

Alexandre Pontes – Antigamente existiam menos bandas e mais qualidade porque eram novidades….as coisas ficaram invertidas no meio da música justamente por nem tudo que é novidade é ou pode ser considerado bom ou relevante, entenda bem, não estou dizendo que hoje tem muitas coisas ruins, eu posso até não gostar da musicalidade de uma banda mas não significa que não sei reconhecer que seja boa dentro da proposta que é oferecida. Eu ainda acredito na música como uma forma de arte e é realmente preciso algo essencial que não tem nada haver com apelações para você ser notado, que se tenha algum fator natural e profundo, que seja reconhecido isso na sua música e acho que justamente na falta disso que é tão primordial algumas bandas passam essa impressão de “mais do mesmo”, mas essa é uma opinião baseada no meu gosto pessoal apenas.

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Fonte: Metal Media

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