RL LIST: Dez bandas que só encontraram a fama após trocarem de nome (Parte 2)

Na segunda-feira (30 de outubro) publicamos uma lista elaborada pelo site Consequence of Sound com dez bandas que só encontraram a fama após trocarem de nome. Decidimos montar a “parte 2” desta lista com outras sugestões bem curiosas sobre bandas queridas pelo público do Portal ROCKline. Caso estas bandas tivessem mantido os seus nomes originais, será que teriam conseguido o mesmo grau de sucesso ou acabariam no limbo? Vamos à elas?

– Em 1990, Seattle teve a oportunidade de conhecer uma nova banda de rock n’ roll. O Mookie Blaylock fez seu primeiro show no “Off Ramp Cafe”. A origem do nome é proveniente de um famoso atleta norte-americano de mesmo nome. Mais tarde, Eddie Vedder afirmou que neste período a banda estava mais preocupada com a concepção de suas canções, do que com a elaboração de um novo nome. No início, o nome não foi um empecilho, entretanto, quando a banda preparava-se para gravar o álbum de estreia Ten, a gravadora exigiu que a trupe escolhessem um novo nome, já que o grupo não poderia utilizar o nome de um famoso jogador da NBA. O baixista Jeff Ament queria que o grupo se chamasse Pearl, porém, já havia uma banda de mesmo nome. Eddie Vedder é um grande fã de Neil Young, e após assistir à um show do cantor, notou que Young transformava as suas canções em verdadeiras “jams”, estendendo-as por mais de quinze minutos. Pouco tempo depois, Vedder chegou com o nome Jam, juntando a sua ideia com a de Ament, e renomeando a banda para Pearl Jam.

– Thom Yorke e seus companheiros ensaiaram pela primeira na escola em que estudavam, a Abingdon School, em Oxfordshire. No início, a banda só ensaiava às sextas feiras, por isso a ideia de nomear a si mesma de On A Friday. Porém, esta nomenclatura dava a entender que o grupo só estava disponível para tocar às sexta-feiras, fazendo com que as casas noturnas da região não os contratassem para shows em outros dias da semana. A banda alcançou certa notoriedade e chamou a atenção dos charlatões da gravadora EMI Records, que sugeriu que a banda trocasse de nome imediatamente. Como era um grande fã de Talking Heads, Thom Yorke escolheu uma música do grupo para batizar a sua banda. A canção escolhida foi “Radio Head”, que está presente no álbum True Stories (1986). Nascia aí o Radiohead que todos nós conhecemos.

– Anthony Kieds explicou que o nome Tony Flow And The Miraculously Majestic Masters Of Mayhem era longo de propósito. “Era isso que queríamos, ele soava caótico e majestoso ao mesmo tempo”, disse o vocalista anos mais tarde. A banda fez dois shows com este nome, em fevereiro de 1983. Os shows ocorreram no Rhythm, em Los Angeles, e Kieds relembra que foi um dos poucos shows dos primórdios da banda em que tocaram sóbrios. Mais tarde, o nome Red Hot Chili Peppers entrou em pauta, e o resto da história todos nós conhecemos.

– Quando Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward tocaram pela primeira vez em 1968, eles estavam tocando clássicos do blues e do rockabilly sob a alcunha de The Polka Tulkk Blues Band. Mais tarde descobriram que não eram a única banda inglesa com o mesmo nome, e tiveram que pensar em outra nomenclatura. Butler chegou com a inspiração do filme Black Sabbath, de Boris Karloff. Butler passava pela rua, quando viu uma multidão se aglomerando em uma fila quilométrica que culminava na exibição do longa. O baixista pensou: “Bem, se estão fazendo fila pra ver um filme chamado Black Sabbath, esse nome deve ser bom, farão filas pra nos ver também, nem que seja por curiosidade”. E não é que ele acertou na mosca?

– Quando o Green Day subiu ao palco do House Of Blues Cleveland, dias antes de sua nomeação ao Rock And Roll Hall Of Fame, todos os fãs da banda ficaram confusos com o nome que estampava a pele da bateria: Sweet Children. Porém, os fãs mais ardorosos sabiam que trava-se do primeiro nome da banda, e que o trio estava utilizando-o para uma noite de celebração, que os fariam lembrar dos primeiros dias do grupo. Billie Joe Armstrong e Mike Dirnt começaram a fazer shows sob esta nomenclatura no longínquo ano de 1986, conseguindo, inclusive, um contrato com a Lookout. Porém, havia uma banda californiana chamada Sweet Baby, cujos integrantes eram amigos de Armstrong, e para evitar confusão, o vocalista preferiu alterar o nome de sua banda, chamando-a de Green Day, em homenagem à dias claros e turvos, onde não havia nada pra fazer, além de fumar maconha. Quer um nome mais punk rock do que esse?

– Mais benigno do que ofensivo, o nome Smile surgiu como uma brincadeira do guitarrista Brian May e do vocalista Tim Staffell. Na verdade, Staffell considerava a banda parte de um projeto de faculdade, que também chamava-se Smile. O nome durou dezoito meses, e o grupo conseguiu, inclusive, abrir alguns shows para o guitarrista Jimi Hendrix. Porém, Staffell decidiu seguir adiante e em seu lugar entrou um sujeito africano chamado Farrokh Bulsara, que chamava a si próprio de Freddie Mercury e sem falsa modéstia, proferia a todos a sua volta que seria um rockstar com ou sem o Smile. Porém, o novo vocalista não gostava do nome e logo sugeriu uma nova nomenclatura. Na época, a homossexualidade de Freddie era desconhecida, portanto, pelo menos a princípio, o nome Queen não tinha este tipo de conotação. Mais tarde, o vocalista alegou que a escolha do nome deveu-se ao fato de ser algo que soa régio e majestoso. “O glamour faz parte de nós, e nós queríamos chocar, ser ultrajante, isto era ser parte do Queen”.

– “Abdabs Screaming” é uma gíria britânica para uma doença misteriosa que causa delírios e calafrios. Roger Waters, Nick Mason e Richard Wright eram estudantes de arquitetura em Londres quando se juntaram à uma banda chamada Sigma 6, que mais tarde viria a se tornar o Screaming Abdabs, que logo foi nomeado como Pink Floyd. “O pensamento de passar mais um segundo como membro do Pink Floyd, fez Water obter a doença Abdabs Screaming”, brincou um fã mais tarde.

– Paul Stanley e Gene Simmons tocavam juntos em uma banda que se auto-intitulava Wicked Lester, um nome completamente genérico. “As harmonias de nossas canções soavam como ‘Doobie Brothers’, e as guitarras eram inaudíveis, por isso tocávamos com este nome tão sem identidade”, disse Gene Simmons anos mais tarde. Pouco tempo depois, Stanley e Gene encontraram o baterista Peter Criss, através de um anúncio em um jornal de classificados. Criss disse que sua ex-banda chamava-se Lips, e este nome inspirou Paul Stanley a nomear a sua banda como KISS. O baterista odiou o nome, mas foi voto vencido, algo comum na história da banda, já que o baterista praticamente não era ouvido ou consultado.

– Ainda no início do ensino médio, Robert Smith reuniu-se com alguns alunos para formar uma banda. O nome escolhido fora The Obelisk, e após algumas mudanças de formação e trocas constantes de nomenclaturas, a banda estabeleceu-se como The Cure. Robert Smith nunca falou abertamente sobre o nome, mas relatos dão conta de que era a “cura” para a vida monótona e depressiva de Smith.

– Não basta ser uma das piores bandas de todos os tempos, têm que ter o pior nome original da história também. Ao lado do Nickelback, o Creed talvez seja a banda mais achincalhada e massacrada pela crítica especializada. As canções insossas que denotam falta de criatividade, também não ajudam a dar algum tipo de credibilidade para o legado da banda. Porém, o Alter Bridge está aí para provar que não era talento que faltava, e sim um direcionamento, um foco para compor canções mais consistentes e objetivas. Por muitos anos a banda tinha vergonha de divulgar o nome original – Naked Toddler -, tanto que o mesmo não aparece em sua biografia do site oficial, já que pode ser interpretado como uma nomenclatura pedófila. A infeliz ideia veio do talentoso guitarrista Mark Tremonti, que afirmou ter tirado o nome de uma matéria de um jornal, que falava sobre uma criança nua que havia sido sequestrada. Tremonti conseguiu convencer a banda à utilizar o nome. Em sua biografia, Scott Stapp escreveu: “As nossas fãs odiavam esse nome, algumas até nos chamavam de pedófilos”. O grupo decidiu então trocar de nome, adotando Creed. A princípio, o nome foi inspirado na nomenclatura abreviada do equipamento de som do baixista Brian Marshall. Anos depois, o grupo negou que tivesse vergonha do seu nome original e até chegou a fazer uma enquete em sua página oficial do Facebook, perguntando se os fãs conheciam o nome original da banda. Dos milhares de fãs que participaram, apenas 600 responderam a enquete corretamente.

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