Parece que o líder do The Who, Roger Daltrey, está insatisfeito com o rock da atualidade. Segundo ele, “o rock está morto” e só os rappers têm falado coisas que realmente importam.
O músico de 72 anos conversou com o The Times, durante passagem pelo festival Desert Trip, evento de lendas do rock, que contou com a participação de Bob Dylan, Rolling Stones, Paul McCartney, Neil Young, Roger Water e o próprio The Who.
Quando questionado sobre a cena musical contemporânea, Roger Daltrey disse:
“Para mim, a tristeza é que o rock chegou a um beco sem saída… As únicas pessoas que ainda dizem coisas que importam são os rappers e a maior parte da música pop não tem sentido e é esquecível.”
“Você assiste a esses novos pop stars e não consegue lembrar de nada depois,” complementou.
Essa não é a primeira vez que Roger Daltrey faz um comentário como esse. Em 2014, ele já havia afirmado que faltava “angústia e propósito” à geração de músicos da atualidade.
Ele ainda alegou que já não existe mais um “movimento musical”, assim como aconteceu nos anos setenta com os punks e os mods – e usou a boy band One Direction como exemplo de sua crítica.
“Aqui estamos com o mundo no estado que está e temos o One Direction. Onde estão os artistas que escrevem com qualquer senso de angústia ou propósito? Nesse momento, não há movimentos: Tivemos os mods e depois os punks, mas é muito difícil começar um movimento agora. A não ser que seja o ISIS,” disparou.
Mesmo sem novas bandas que agradem Roger Daltrey, o The Who ainda segue agradando a muitos. Assista a performance da banda para o hit “My Generation”, no Desert Trip:
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