Entrevista: Alex Gaskarth do All Time Low conta tudo sobre o novo álbum da banda, “Last Young Renegade”

O All Time Low está de volta! O grupo de Baltimore lançou seu novo álbum “Last Young Renegade” no início desse mês e está cheio de novidades. Em um bate papo tranquilo no telefone, o vocalista da banda Alex Gaskarth nos contou todos os detalhes desse novo ciclo, desde as composições mais pessoais, que segundo ele são como “capítulos de sua vida”, os novos clipe e a troca de gravadora! Gaskarth também falou sobre o Paramore e  uma possível visita do All Time Low ao Brasil, confira:

ROCKline:  “Last Young Renegade” finalmente saiu, parabéns pelo novo álbum! Ouvi dizer que esse é o álbum mais pessoal do All Time Low e que você disse que dessa vez estava compondo através “do outro lado do espelho”. Você poderia explicar como foi essa experiência e como decidiu seguir por esse caminho?

Alex Gaskarth: Sabe, acho que esse é um álbum bem revelador. Todas as histórias nele são como um capítulo da minha vida, então é muito pessoal para mim. Fala sobre os problemas que passei durante meus vinte anos e que me fizeram ser quem sou. Acho que esse é o primeiro disco em que todas as faixas são importantes para mim e são como histórias que me fizeram chegar aonde estou agora.

RL: Foi algo natural ou mais intencional?

AG: Ahh, acho que foi mais natural. Eu estava apenas escrevendo. No momento você não sente nada diferente, mas depois você observa e pensa “Uau, essas músicas são como a minha vida.”

RL – Uma vez que este é um trabalho tão diferente para você, como foi o processo criativo desse álbum e como ele se diferencia dos anteriores?

AG – Sim, claro. Acredito que algo nesse álbum foi um pouco diferente para nós. Uma música nos levou a outra e não queríamos ter uma faixa que não pertencesse ali. Temos dez músicas que realmente contam uma história e se conectam de alguma maneira. Nunca fizemos isso antes, então tivemos que experimentar para saber se estávamos fazendo isso da maneira correta.

RL – A maior parte do disco foi escrita em Palm Springs, na Califórnia. Você acredita que o lugar também influenciou a sonoridade que você gostaria de trazer para esse trabalho?

AG – Sim, ficamos no deserto e nas montanhas por um bom tempo e isso me permitiu alcançar partes mais obscuras de mim mesmo. Ficamos longe de casa também, então essas músicas também são como um tributo aos lugares e pessoas (de Baltimore) que nos fizeram ser quem somos.

RL – Aparentemente, vocês trabalharam no “Last Young Renegade” sem prazos estabelecidos para o fim das gravações. Isso já havia acontecido antes?

AG – A única vez que trabalhamos dessa maneira no passado foi no nosso álbum “Don’t Panic”. Fazer um disco sem pressão certamente lhe permite tentar novas coisas e a chegar em novos resultados. Obviamente em “Don’t Panic” haviam coisas diferentes que nós queríamos alcançar… Mas sabe, a melhor parte de ter tido tempo para esse álbum, foi a chance que isso nos deu de explorar o conceito e a sonoridade.

RL: Acho que fica um pouco mais fácil e mais legal trabalhar sem pressão, né?

AG: Sim, claro. Mas as vezes precisamos nos dar um prazo, sabe? Precisávamos finalizar o álbum e sem ele isso não acontece.

RL – Você acredita que seus fãs consegue sentir essa diferença entre os discos? Como foi a recepção deles?

AG: Sim, com certeza. Já recebi várias mensagens dos fãs através do Twitter e do Facebook, onde eles comentam as novas letras e como se identificam com elas. Como disse antes, falo sobre os meus problemas durante meus vinte anos e esse disco é sobre crescer e amadurecer. Eles dizem que essas músicas representam diferentes momentos, seja em problemas na escola, na faculdade, no trabalho ou no fim de um relacionamento. Para mim isso é muito legal, já que estou chegando aos meus 30 e nem sei o que virá nos próximos dez anos. Acho que são coisas meio universais que todos nós passamos em diferentes estágios de nossas vidas.

RL – “Dirty Laundry” foi o primeiro single desse novo ciclo. Por que essa faixa e ela foi a primeira a ser finalizada?

AG – Não, não foi a primeira. Escolhemos essa música porque acreditamos que ela poderia dar o pontapé inicial sobre o que de fato seria esse álbum. Para nós, esse disco tem uma abordagem bem visual, então já pensamos em um vídeo para essa faixa e ele era um excelente ponto de partida. Ela meio que mostra como todo o disco será, sabe? Ela começa um pouco mais lenta e melancólica e mostra os aspectos mais “dark” desse álbum.

RL – A faixa título do álbum “Last Young Renegade” também ganhou um vídeo muito legal. Como foi gravar esse clipe e quem teve a ideia por trás desse vídeo? Vocês gostam de fazer clipes?

AG – Sim, nos divertimos muito gravando vídeos. Estamos trabalhando com esse cara, o PTracy (diretor de clipe), e já o conhecemos há algum tempo. Ele nos ajudou a montar esse visual para o álbum, que nós queríamos mostrar a todas as pessoas que estão assistindo. Ele foi ótimo e conseguiu conectar todas essas ideias… Com certeza nos divertimos demais.

RL – Vocês também soltaram um lyric video para a faixa “Good Times” recentemente, certo?

AG – É verdade, acabou de sair! A gente queria soltar alguma coisa, mas na verdade já estamos gravando o clipe para essa música. “Good Times” é muito importante para nós, ela é uma das minhas músicas favoritas do álbum nesse momento.

RL – Vocês agora estão em novo selo, o Fuled By Ramen. Como aconteceu essa mudança?

AG – Nós finalizamos o contrato com a Hopeless Records, nosso antigo selo, e parecia ser a hora certa para algo novo em nossa música, em nosso processo criativo. Tivemos reuniões com muitas pessoas e obviamente a Hopeless é um lugar muito legal e sempre seremos parceiros, mas a Fuled By Ramen nos oferecia o que queremos agora e onde queremos levar a banda nos próximos dez anos. Até agora, está sendo ótimo trabalhar com eles. Eles são uma equipe bem pé no chão e estão junto com a gente no que queremos fazer. Acho isso muito legal.

RL – A Fuled By Ramen também é o selo do Paramore. Você conhece a banda pessoalmente e já ouviu o novo álbum deles, “After Laughter”?

AG – Eu não os conheço tão bem, mas sim amei o novo álbum. Acho que desde o último disco eles já vêm mudando a sonoridade e nesse novo conseguiram alcançar essa mudança. É um ótimo álbum.

RL – Vocês têm uma grande turnê pela frente que passará não só pelos Estados Unidos, mas também Ásia e Europa. Vocês têm planos de vir ao Brasil e a América do Sul?

AG – Simm! Provavelmente vocês serão os próximos! Precisamos voltar ao Brasil, então estamos trabalhando nisso. Estamos muito animados para voltar! Os shows aí sempre são muito bons!

RL- Você quer deixar uma mensagem para seus fãs brasileiros?

AG – É claro! Muito obrigada por ouvir a nossa música e estamos muito animados para voltar e tocar as novas músicas para vocês!

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