Red Hot Chili Peppers conta porque não se sentem conectados com o álbum “One Hot Minute” ~ Curte Rock

O baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith, concedeu entrevista a uma rádio norte-americana onde falou sobre assuntos como a quase-separação da banda em 1997, a ideia de fazer de “Stadium Arcadium” (2006) um álbum triplo, além de ter comentado o porque da banda se sentir desconectada com o álbum “One Hot Minute” (1995) e a redenção com “Californication” (1999).

“Nós fizemos ‘One Hot Minute’ na rebarba de um monte de coisas que aconteceram após ‘Blood Sugar Sex Magik’ (1991). Nesse tempo John [Frusciante] deixou a banda e Dave Navarro saiu do Jane’s Addiction e juntou-se a nós. Foi mais um momento difícil para nós porue levamos muito tempo para fazer o álbum. Recentemente foi aniversário deste disco e eu vi um monte de coisas na internet. Foi legal”, disse Chad Smith.

Sobre o legado que o disco deixou na banda, Chad é menos político. “Foi mais que um álbum de rock. Dave [Navarro] é um grande guitarrista. Mas foi uma química diferente para a banda e levou algum tempo para que nós tivéssemos a sorte de entrar no ritmo. De todos os nossos discos, é provavelmente o que menos tocamos. Não somos tão ligados a esse álbum, mas somos muito orgulhosos dele.”

Após o período turbulento da gravação e turnê de “One Hot Minute”, a banda esteve prestes a se separar. Mas surge o imponderável e John Frusciante retorna ao grupo. “John voltou de surpresa e fizemos ‘Californication’. Foi um disco fácil, com um monte de músicas surgindo rapidamente. Escrevemos um monte delas na garagem de Flea em Hollywood. Foi um momento emocionante, nunca pensei que ele voltaria. Ele tinha passado por um monte de coisas pessoais, e acabou sendo como um renascimento para nós.”

Por fim, Chad Smith disse que “Blood Sugar Sex Magik” ainda é o seu favorito álbum do Red Hot Chili Peppers, seguido de perto por “Californication”.