Metallica contam histórias hilárias de enfermeiros a Bruce Springsteen ~ Curte Rock

A pouco menos de dois meses de lançarem o seu décimo álbum de estúdio, “Hardwired… to Self-Destruct”, o Metallica soltou a língua e falou um pouco de tudo – do planejamento do disco, dos pedidos mais bizarros dos fãs e até de Lou Reed e Bruce Springsteen.

Durante uma entrevista à rádio norte-americana SiriusXM, o Metallica abordou igualmente várias perguntas feitas pelos fãs presentes na audiência. Fãs esses que, por vezes, não têm limites – como a enfermeira que pediu um autógrafo a James Hetfield no momento em que o filho do vocalista passava por uma operação.

“Mas até que esse nem é o caso mais bizarro”, interpelou Kirk Hammett que, à época do lançamento de “Metallica” (também conhecido como “Álbum Preto”), teve um encontro estranho com outra grande estrela do rock. “Estava experimentando roupas numa loja e vejo alguém chegar próximo a mim e perguntar: ‘Como está, Kirk?’. Viro a cabeça e era o Bruce Springsteen. E o mais estranho era que ele sabia o meu nome”, contou o guitarrista.

De uma estrela do rock para várias outras, Lars Ulrich lembrou um concerto em Munique em que pôde conviver com a sua banda preferida da adolescência, o Deep Purple. “Estava bastante excitado por poder estar com eles nos bastidores e beber uma cerveja. Quando chego ao camarim vejo um bilhete do Ian Gillan: ‘Vocês foram incríveis, mas já passa da nossa hora de dormir’. Eram 22h45…”

Apesar das críticas a “Lulu” (2011), o Metallica garante ter aprendido bastante com Lou Reed: a força de um verso, por exemplo. Ainda assim, não existem quaisquer planos para fazer um disco compartilhado com outro artista. “Não tenho outra aspiração que não a de tocar com minha banda”, afirmou Lars Ulrich.

“Hardwired… To Self-Destruct”, disco que sairá em 18 de novembro, traz “Murder One”, uma canção dedicada a Lemmy Kilmister. “O Motörhead teve muita influência no fato do Metallica estar aqui hoje”, afirmou James Hetfield, acrescentando: “o Lemmy foi quase como um pai, nos ajudou muito. E viveu como queria até o último suspiro. Como é que alguém não se sente inspirado por isso?”, questionou.