Se Angus Young pudesse resumir o futuro do AC/DC em poucas linhas, ele parafrasearia um famoso samba da escola de samba União da Ilha: “O que será o amanhã, como vai ser o meu destino”. O guitarrista e líder da banda australiana afirmou que tudo é incerto para os roqueiros australianos.
“Neste momento estamos concentrados em acabar a turnê. Quem sabe como me sentirei depois?”, disse, referindo-se aos shows de divulgação de “Rock or Bust”, o último álbum do AC/DC.
Questionado sobre o seu irmão, Malcolm Young, forçado a abandonar a banda devido ao problema de demência, Angus afirmou que pensou em acabar com o AC/DC, mas manteve ativa a banda, por respeito a Malcolm.
“Ele é um lutador. Em tempos de crise, olhava para mim e dizia ‘vamos trabalhar, escrever umas canções’. Tinha essa vontade, e eu senti-me na obrigação de continuar, talvez porque estive nisto com ele desde o início”, explicou.
O guitarrista abordou ainda as saídas de Brian Johnson e Cliff Williams. O vocalista já vinha tendo problemas de audição desde a apresentação do AC/DC no festival Coachella, em 2015. Já a decisão do baixista de colocar um ponto final na sua relação com a banda, que durava quase 40 anos, foi anunciada aos membros restantes no início da turnê.
Os últimos concertos do AC/DC estão marcados para agosto e setembro, nos Estados Unidos, sendo que a turnê terminará com uma apresentação no Wells Fargo Center, na Filadélfia, no dia 20 de setembro.
Fonte: http://ift.tt/2aFnmqO
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