Baterista do My Bloody Valentine acha que o volume do som em shows anda baixo demais

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O baterista do My Bloody Valentine, Colm Ó Cíosóig, sugeriu que estejamos vivendo a “cultura da mudez” no que diz respeito a espetáculos ao vivo. Em uma carta ao jornal irlandês Irish Times, o irlandês lamentou que o volume do som, em shows, já não seja alto o suficiente – o que pode ser “muito perigoso”, afirma.

“Fui recentemente a dois concertos muito caros, na 3arena [em Dublin], e aquilo que deveria ter sido uma realidade maravilhosa e total foi só uma representação fraca e barata. É um exemplo desta nova realidade que está a castrar a cultura e a cobrar fortunas por isso. A limitação de volume no PA é muito triste”, escreveu, culpando diretamente a sala de espetáculos irlandesa.

“É suposto que, num concerto, a bateria e o baixo nos façam tremer os ossos, e a música deve encher-nos a cabeça de forma a transportar-nos para um lugar de êxtase. Não foi isso que aconteceu com o Black Sabbath e Neil Young. Nem sequer podia murmurar porque iria irritar as pessoas ao meu lado”, escreveu Colm.

O My Bloody Valentine, nome histórico da cena shoegaze, são considerados como uma das bandas mais “barulhentas” do mundo, com shows que podem atingir volumes na ordem dos 120 decibéis.

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