Lollapalooza Brasil


Depois de muita especulação, foi confirmado que um dos maiores festivais americanos teria sua primeira edição brasileira. Após o sucesso do Rock In Rio e do SWU, o Lollapalooza resolve estrear no nosso solo tupiniquim seguindo seu tradicional setlist de bandas alternativas.


Para mim, esse é exatamente o problema. Apesar dos headliners serem sensacionais (Foo Fighters, Arctic Monkeys e Joan Jett & The Blackhearts), além do sempre presente Jane's Addiction (já que seu vocalista, Perry Farrell, é o criador do festival), a quantidade de bandas de "indie pop rock" desanima. Bom, o Lolla é um festival dedicado à música alternativa, então eu não podia esperar algo diferente, mas tem algo nessas bandas que me irrita. Não sei. Podem ser os clipes, podem ser as guitarras, pode ser o som epilepticamente dançante.

Mas nem apenas de seus três headliners e bandas "indietrônicas" é feito o Lollapalooza. Tradicionais artistas brasileiros como Plebe Rude, Marcelo Nova e Velhas Virgens (comemorando 25 anos! Salvem as Velhas Virgens!), além das "novatas" (porém não menos boas) Tipo Uísque, Daniel Belleza & Os Corações em Fúria, Garage Fuzz e Black Drawing Chalks incrementam o setlist com orgulho, além de nomes respeitadíssimos do nosso rap: Pavilhão 9 e Racionais MC's. Incluir rappers na setlist é tradição do festival, que já contou com participações de Ice Cube, M.I.A e B.o.B.

A música eletrônica também terá seu espaço (como é tradição nos festivais brasileiros - vide tendas eletrônicas no SWU e Rock in Rio), como o famoso DJ Skrillex. A divertidíssima Peaches, tocando seu electroclash feminista, também marcará presença, o que pode agradar alguns fãs mais ecléticos da rainha Joan Jett.

Pois é, o setlist não me agradou. Desculpa, Joan, mas fica pra próxima. Beijo, tô esperando seu show solo!

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