Um encontro de gigantes que não saiu exatamente como esperado. Nação Zumbi e Ney Matogrosso, ambos grandes representantes da música brasileira, demoraram a encontrar um meio termo e encantar o Palco Sunset.
O que prometia ser um showzão daqueles, começou meio truncado, fora de compasso. A impressão que dava era que a voz de Ney Matogrosso não encontrava os tambores da Nação Zumbi e nem a voz de Jorge du Peixe. Ficou fora de tom.
Precedido pela catarse causada pelo Baiana System e o show clássico do Grande Encontro – com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença -, Nação e Ney não seguraram a energia. Nem mesmo com o setlist recheado de sucessos dos Secos e Molhados, como as grandiosas “Amor”, “Assim Assado”, “Mulher Barriguda” e “Sangue Latino”.
Do repertório da Nação Zumbi foram escolhidas “Cicatriz”, logo no início, “Foi de Amor” e “Maracatu Atômico”. Parece até que o clássico material da banda pernambucana ficou de fora, para favorecer a performance de Matogrosso, sempre tão exuberante.
Na reta final da apresentação, as coisas começaram a se encaixar melhor. “Rosa de Hiroshima” foi marcante e um cover de “Refazenda”, de Gilberto Gil, também soou bem bacana e melhor do que as primeiras faixas performadas no ínicio do show. O fim ficou com uma sequência de “Fala” e “A Ordem é Samba”.
Talvez, se tivessem mais tempo no palco as coisas seriam diferentes, mas o tempo de show no Rock In Rio é mesmo contado minuto a minuto e infelizmente, não deu caldo.
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